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Meio Ambiente

Empresa com sede em SC vence premiação internacional no ramo da mineração

Linha de produtos da Core Case é feita em Araquari (SC). A marca atende o mercado brasileiro, tem operações comerciais no Canadá e quer expandir para a América Latina

A empresa brasileira-canadense Core Case, que tem sede em Santa Catarina, foi uma das vencedoras do TOP 10 Mining Tech – 2022, uma premiação internacional que elege as 10 companhias mais relevantes na área de tecnologia em mineração na América Latina. O prêmio é concedido por uma revista especializada no setor, a Metals & Mining Review, sediada em Fort Lauderdale – Flórida (EUA).
A Core Case já é conhecida no segmento por seu desenvolvimento tecnológico, com a produção de itens feitos de polipropileno reciclado. A marca, que fabrica uma linha de cases para mineração em Araquari (SC), foi reconhecida na premiação por promover a melhoria de processos, sustentabilidade e aplicação de tecnologias de ponta no setor mineral.

A empresa iniciou a sua trajetória na produção de acessórios sustentáveis, para o setor de mineração, há 11 anos. A Core Case ganhou notoriedade ao produzir cases feitos de plástico reciclado para armazenamento de testemunho de sondagem, processo comum na atividade.

Pioneirismo no uso de plásticos reciclados

Conhecidos no ramo também como “caixas”, tradicionalmente, estes cases costumavam ser feitos de madeira. A Core Case foi uma das pioneiras no uso de plásticos reciclados para a confecção destes produtos no mundo. Projetados por geólogos, com ampla experiência em pesquisa mineral, os cases da marca conquistaram espaço no mercado pela inovação e pelo foco na responsabilidade ambiental. Design, ergonomia, leveza do material e segurança na operação, foram outras características que atraíram o mercado.

“Além de contribuir para a redução do impacto dos plásticos na natureza, também estamos desenvolvendo novas soluções para o armazenamento de testemunhos de sondagem. Queremos atender as demandas apresentadas por este setor, seja nos processos desempenhados no campo como também nos galpões”, conta o CEO da marca e também geólogo, Daniel Bortowski.

Nos últimos anos, uma série completa de cases foi desenvolvida pela marca visando atender o setor: Geração I, Geração II, Adapt, Petro Case (para indústria de óleo e gás) e Chip Case (para perfuração RC). Destaque para a linha Adapt, que permite ajustar o espaço de armazenamento das amostras nas caixas, conforme a necessidade apresentada – inovação que trouxe resultado logístico expressivo às empresas.

Tecnologia sustentável e expansão

A Core Case Tech é um braço da marca focado em tecnologia e negócios. A divisão foi lançada, em 2022, com o intuito de melhorar a coleta e o acesso aos dados de testemunhos de sondagem. Atualmente, a empresa desenvolve um sistema de gerenciamento digital para otimizar o processo de aquisição e anotação destes dados, atuando desde a extração do testemunho de sondagem até o armazenamento final.

O diretor administrativo da Core Case, Flávio Ramos, afirma que o sistema vai facilitar o trabalho dos profissionais que atuam no campo, galpão e escritório. “Eles contarão com uma ferramenta digital para analisar dados geológicos e de sondagem que, além de otimizar o tempo, reduz o uso de meios físicos e oferece uma ampliação no grau de assertividade dos resultados”, ressalta.

Bortowski complementa que a marca está empenhada em alinhar os seus produtos à tecnologia a fim de oferecer soluções mais adequadas aos mercados internacionais, com base em segurança, sustentabilidade e agilidade nos processos de mineração. Reconhecida no Brasil e atualmente conquistando espaço no Canadá, o CEO afirma que o próximo passo é fortalecer a presença da marca no mercado latino-americano.
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Comunicação

Catarinense vai representar o Brasil em festival internacional

Você conhece alguma menina de 15 anos que recusa sorvete? Que dedica pelo menos duas horas por dia para aperfeiçoar o seu talento? Parece muito a se pedir a uma adolescente, mas isso é parte da rotina da Sahra Stamm, moradora de Barra Velha (SC), que nasceu para cantar. A menina de riso fácil e de olhos que brilham toda vez que fala, também é dona de uma voz potente, que atinge notas difíceis com muita facilidade. Um dom que ela protege com aquecimento vocal diário e abrindo mão, entre outras coisas, do gelado do sorvete.

Tanta determinação e talento, aliado ao apoio irrestrito de familiares, professores e amigos, levou Sahra a ser selecionada para o Festival Internacional de Língua e Cultura (IFLC). Entre centenas de inscritos para a edição deste ano, com idades entre 12 e 16 anos, a catarinense foi escolhida para representar o Brasil na categoria “Colors of Voices” do Festival, que está marcado para 26 de junho. Desde a primeira edição, realizada em 2003, dois mil jovens de 160 países já participaram do evento que celebra a diversidade de idiomas mostrando talentos de várias nações.

Por conta das restrições da pandemia, o IFLC será realizado de forma on-line em 2021. Por isso, os participantes dos 24 países desta edição, gravaram a própria apresentação e a enviaram com antecedência, seguindo os padrões do evento. ”Eu enviei três músicas para a organização, sendo que eles escolheram ‘Olhos Coloridos’ para exibirem no dia do Festival”, adianta Sahra.

A mãe da cantora, Elizabeth Cristina Stamm, conta que a família soube a respeito do Festival próximo do prazo final de inscrição, por meio de uma amiga da família. Uma das etapas de seleção para o Festival também exigiu o envio de uma gravação feita em estúdio, utilizando recursos como esteira e Chroma Key – uma técnica que permite sobrepor uma imagem sobre a outra.

“Meu marido e eu fizemos o possível para enviar tudo dentro do prazo e de acordo com o padrão solicitado pela organização. Conseguimos a esteira num ferro velho e precisamos pintá-la com uma tinta especial. Além disso, Sahra também precisou de um traje típico para a gravação. Como sou costureira, eu mesma fiz a roupa de baiana que ela usou. Nós fizemos até vaquinha para levantar o dinheiro para as despesas. Muita gente ajudou”, conta.

O evento IFLC poderá ser acompanhado ao vivo, no dia 26 de junho, pelo site oficial: https://intflc.org/.

Talento descoberto na infância

A estudante lembra que foi o pai, Ronaldo Coelho Bertholdo, quem primeiro identificou sua vocação para a música. “Nós estávamos voltando da igreja. Eu tinha nove anos e fiquei cantarolando as músicas que tinha ouvido. Lembro que ele falou assim: E não é que essa menina canta bem?”, diverte-se Sahra reproduzindo o jeito de falar do pai.

Elizabeth diz que desde a descoberta do talento da estudante, o casal não mediu esforços para incentivá-la no desenvolvimento de seu potencial. Ela relata que a jovem começou cantando na igreja, depois passou a fazer aulas de canto e ser convidada para participar de festivais. Atualmente, para estudar música, Sahra também recebe o apoio da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí, que contribui para o custeio de parte das despesas com as aulas.

“Ela ganhou bolsa de estudos na escola Pró-Arte, em Itajaí. Antes da pandemia ela estava fazendo aulas presenciais e uma empresa de transportes estava nos ajudando com o valor do combustível, pois moramos em Barra Velha. Nós somos muito gratos a todas essas pessoas, empresas e entidades que acreditam no potencial da Sahra”, complementa a mãe.

Conheça mais sobre a cantora

Se por um lado a música exige extrema dedicação e comprometimento da cantora, como toda adolescente, Sahra também aproveita para se divertir e soltar a voz nas redes sociais. Em seu perfil no Instagram (@sahra_stamm.cantora) e no You Tube (@Sahra Stamm) é possível conferir várias performances da jovem artista, em vídeos que revelam sua personalidade e versatilidade como intérprete.

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Comércio

CDL Itajaí participa de debate sobre serviço de monitoramento de câmeras na cidade

Nesta segunda-feira, 08, o presidente da CDL de Itajaí, Laerson Batista da Costa participou da reunião que apresentou um serviço de monitoramento de câmeras com a tecnologia OCR, que poderá servir de modelo para a cidade de Itajaí. Atualmente, alguns municípios de Santa Catarina já possuem esses equipamentos, que atuam no combate à criminalidade, uma vez que identificam as placas dos veículos que circulam pelas ruas. O investimento nesses locais, na maioria das vezes tem sido feito pela iniciativa privada. A cidade de Brusque tem sido referência nesse trabalho aqui na região e conta com a participação da CDL e do Sindilojas de Brusque.

O encontro realizado na ACII, trouxe representantes da segurança pública e de entidades de classe. A iniciativa faz parte do projeto “ITAJAÍ MAIS SEGURA”, que busca dar apoio ao trabalho das forças de segurança do município, (Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros Militares, Guarda Municipal e Defesa Civil). Nos próximos dias, um novo encontro será marcado para a apresentação dos pontos mapeados de forma estratégica que poderiam receber as câmeras em Itajaí.