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Fabricante de produtos da Core Case ganha certificação Lixo Zero

Marca brasileira-canadense aposta em alternativas que reduzam o impacto para o meio ambiente oferecendo ao mercado de mineração artigos feitos a partir de matéria-prima reciclada

A fábrica, responsável por confeccionar os cases de mineração da empresa brasileira-canadense Core Case, em Araquari (SC), acaba de receber a Certificação Lixo Zero. O reconhecimento é conferido pelo Instituto Lixo Zero Brasil, que tem a validação Zero Waste International Alliance (Aliança Internacional Lixo Zero). 

A conquista se deu pela comprovação da adoção de estratégias sustentáveis no dia a dia dos funcionários, assim como no sistema de trabalho. Com base em análise gravimétrica, foi constatado que a fábrica desvia 91,62% dos resíduos que normalmente seriam enviados ao aterro.

O processo de Certificação incluiu uma análise documental detalhada, avaliação in loco e entrevistas com vários funcionários da equipe. As ações foram necessárias para comprovar o procedimento descrito no Relatório Lixo Zero, construído em parceria com a empresa Euro Ambiental, há alguns meses.

“Nós temos um compromisso com o meio ambiente e sabemos que, para isso, também é necessário olhar para a cadeia produtiva que está vinculada ao nosso produto final. É uma satisfação imensa, para nós da Core Case, poder contar com um parceiro alinhado ao nosso propósito de reaproveitamento e redução de resíduos”, conta Daniel Bortowski, CEO da marca.

Conheça as práticas sustentáveis que foram adotadas

Algumas das medidas simples, implementadas na fábrica, foram a criação de centrais únicas para o descarte de resíduos e a inclusão, em cada setor da unidade, de coletores adequados aos tipos de resíduos gerados. Também foram desenvolvidos cartazes informativos, com orientações sobre a forma de separar os resíduos, sobretudo na área de moinho. 

Outro ponto importante foi a redução dos insumos utilizados na execução das atividades, utilização de sacos plásticos recicláveis para embalagem, redução de sacos plásticos nas lixeiras internas e reutilização dos mesmos, quando não contaminados. Além disso, foi adotado o reaproveitamento do verso do papel como rascunho.

As embalagens 100% recicláveis e compostáveis que são recebidas por meio de alguns fornecedores, como caixas de papelão, por exemplo, passaram a ser utilizadas para acondicionar o produto acabado. Por serem fabricadas em plástico PP e ABS, posteriormente, elas também são destinadas à reciclagem.

Também foi observado que a fábrica prioriza a compra de produtos usados, recondicionados e remanufaturados. O plástico PP cinza recebido por meio da cliente Core Case, por exemplo, é proveniente do processo de reciclagem, sendo reaproveitado como matéria-prima na fabricação das peças da marca.

A conquista do Certificado Lixo Zero também se deve ao fato da fábrica desenvolver programas que enfatizam o reuso de seus materiais, chamada de etapa try out. Neste modelo, após o teste inicial de produção de uma determinada peça, ela retorna ao processo de moinho para que o plástico seja reutilizado como matéria-prima nas demais etapas do processo. Além disso, a fábrica mantém um acordo com uma empresa parceira, na qual esta disponibiliza caçamba, sem custo, para a retirada do material reciclável. 

Programas de upcycling também fazem parte das práticas adotadas para os resíduos não recicláveis. Neste caso, todo este material é enviado à uma empresa especializada no processo de transformação deste tipo de resíduo. Após o processo, a matéria-prima passa a compor uma peça utilizada no processo de sondagem de solo, produto que retorna ao mercado de mineração pela Core Case.

Os resíduos orgânicos, gerados no refeitório da fábrica, também são pesados e encaminhados à compostagem. O composto vira adubo para o solo, sendo aproveitado para o cultivo de novos alimentos na horta da empresa.

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Empresa com sede em SC vence premiação internacional no ramo da mineração

Linha de produtos da Core Case é feita em Araquari (SC). A marca atende o mercado brasileiro, tem operações comerciais no Canadá e quer expandir para a América Latina

A empresa brasileira-canadense Core Case, que tem sede em Santa Catarina, foi uma das vencedoras do TOP 10 Mining Tech – 2022, uma premiação internacional que elege as 10 companhias mais relevantes na área de tecnologia em mineração na América Latina. O prêmio é concedido por uma revista especializada no setor, a Metals & Mining Review, sediada em Fort Lauderdale – Flórida (EUA).
A Core Case já é conhecida no segmento por seu desenvolvimento tecnológico, com a produção de itens feitos de polipropileno reciclado. A marca, que fabrica uma linha de cases para mineração em Araquari (SC), foi reconhecida na premiação por promover a melhoria de processos, sustentabilidade e aplicação de tecnologias de ponta no setor mineral.

A empresa iniciou a sua trajetória na produção de acessórios sustentáveis, para o setor de mineração, há 11 anos. A Core Case ganhou notoriedade ao produzir cases feitos de plástico reciclado para armazenamento de testemunho de sondagem, processo comum na atividade.

Pioneirismo no uso de plásticos reciclados

Conhecidos no ramo também como “caixas”, tradicionalmente, estes cases costumavam ser feitos de madeira. A Core Case foi uma das pioneiras no uso de plásticos reciclados para a confecção destes produtos no mundo. Projetados por geólogos, com ampla experiência em pesquisa mineral, os cases da marca conquistaram espaço no mercado pela inovação e pelo foco na responsabilidade ambiental. Design, ergonomia, leveza do material e segurança na operação, foram outras características que atraíram o mercado.

“Além de contribuir para a redução do impacto dos plásticos na natureza, também estamos desenvolvendo novas soluções para o armazenamento de testemunhos de sondagem. Queremos atender as demandas apresentadas por este setor, seja nos processos desempenhados no campo como também nos galpões”, conta o CEO da marca e também geólogo, Daniel Bortowski.

Nos últimos anos, uma série completa de cases foi desenvolvida pela marca visando atender o setor: Geração I, Geração II, Adapt, Petro Case (para indústria de óleo e gás) e Chip Case (para perfuração RC). Destaque para a linha Adapt, que permite ajustar o espaço de armazenamento das amostras nas caixas, conforme a necessidade apresentada – inovação que trouxe resultado logístico expressivo às empresas.

Tecnologia sustentável e expansão

A Core Case Tech é um braço da marca focado em tecnologia e negócios. A divisão foi lançada, em 2022, com o intuito de melhorar a coleta e o acesso aos dados de testemunhos de sondagem. Atualmente, a empresa desenvolve um sistema de gerenciamento digital para otimizar o processo de aquisição e anotação destes dados, atuando desde a extração do testemunho de sondagem até o armazenamento final.

O diretor administrativo da Core Case, Flávio Ramos, afirma que o sistema vai facilitar o trabalho dos profissionais que atuam no campo, galpão e escritório. “Eles contarão com uma ferramenta digital para analisar dados geológicos e de sondagem que, além de otimizar o tempo, reduz o uso de meios físicos e oferece uma ampliação no grau de assertividade dos resultados”, ressalta.

Bortowski complementa que a marca está empenhada em alinhar os seus produtos à tecnologia a fim de oferecer soluções mais adequadas aos mercados internacionais, com base em segurança, sustentabilidade e agilidade nos processos de mineração. Reconhecida no Brasil e atualmente conquistando espaço no Canadá, o CEO afirma que o próximo passo é fortalecer a presença da marca no mercado latino-americano.
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Projeto We Nature retorna à Atalaia e ao Rio Itajaí-Açu no sábado (30)

Voluntários, engajados na causa ambiental, voltarão à Praia do Atalaia e à foz do Rio Itajaí-Açu, no próximo sábado (30), para recolher resíduos depositados na área. A ação integra o projeto We Nature, iniciativa que venceu a categoria “Projetos Socioambientais” do 23ª Prêmio Fritz Muller. O grupo se encontrará às 9h, no Molhes do Atalaia.

Há cerca de um ano e meio, o Projeto vem realizando a limpeza de praias e rios localizados na região Sul do Brasil. A ação é resultado de uma parceria entre a marca brasileira-canadense Core Case e a ONG Eco Local Brasil, com ajuda da comunidade e apoiadores locais.

“A cada nova ação realizada, percebemos um engajamento maior das pessoas. Isso mostra que a percepção, para a questão ambiental, vem crescendo. Sabemos que há muito a ser feito pela causa, mas pequenas ações também geram impacto. Só neste ano, em Itajaí, já recolhemos 725 quilos de resíduos com a ajuda de parceiros e da comunidade”, conta o gerente de marketing da Core Case, Eduardo do Rosário.

Basta comparecer ao local

“Todos são bem-vindos e não é necessário fazer inscrição para participar, basta ir até o Molhe no horário combinado. Antes de iniciarmos a coleta dos resíduos, instruímos os participantes e distribuímos os utensílios necessários”, explica Filipe Pedroso de Oliveira, coordenador da Eco Local Brasil.

É recomendado que os voluntários usem roupas e calçados confortáveis e bem fechados, boné ou chapéu e filtro solar. Para garantir a hidratação durante a atividade e evitar a geração de mais resíduos, a orientação é que os participantes levem uma garrafa reutilizável.

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Core Case vai expor na Exposibram 2022 

A empresa brasileira-canadense Core Case, que produz cases e acessórios sustentáveis para o setor de mineração, já confirmou a sua presença na EXPOSIBRAM 2022. O evento, que reúne empresas atuantes no segmento da mineração, é organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e será realizado entre 12 e 15 de setembro em Belo Horizonte (MG).

“A Exposibram é um dos eventos mais respeitados do setor de mineração. É uma excelente ocasião para adquirir conhecimento técnico, conhecer tendências e impulsionar os negócios. Estamos há mais de 10 anos no mercado e sabemos da importância de uma exposição desse porte para ampliar a visibilidade da nossa marca”, afirmou o CEO da Core Case, Daniel Bortowski.

Quem for a Feira, considerada uma das maiores exposições de mineração da América Latina, vai conferir de perto os produtos da marca. A Core Case levará ao estande A01, da EXPOMINAS BH, a sua linha de produtos focados no conceito da inovação, tecnologia e sustentabilidade.

Case de mineração reciclável

Produzido a partir de plástico 100% reciclado, os cases da marca tem formato ergonômico e se destacam pela resistência, leveza e facilidade de transportar.  O material é reciclável, além disso, oferece mais durabilidade do que as tradicionais caixas de madeira e outros materiais utilizados no armazenamento de testemunho de sondagem. 

Moda e tecnologia sustentável

O Core Case Tech, sistema digital usado no gerenciamento de testemunhos de sondagem, também será exposto na Feira. Além disso, o estande da Marca também vai expor a linha completa Core Case Collection, que contempla roupas e acessórios sustentáveis, com peças feitas a partir da reciclagem de garrafas PET.

Projeto premiado

O estande também terá produtos feitos a partir de resíduos recolhidos em praias do Sul do país, através do projeto We Nature. A iniciativa, que é financiada pela Core Case, venceu a categoria Sócio Ambiental do 23º Prêmio Fritz Muller. O reconhecimento é concedido pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) a projetos que vão além da legislação ambiental e trazem benefícios ao desenvolvimento sustentável.

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Projeto We Nature é um dos vencedores do Prêmio Fritz Müller

O projeto We Nature, viabilizado pela empresa brasileira-canadense Core Case, venceu a categoria “Projetos Socioambientais” do 23º Prêmio Fritz Müller. O concurso é desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e reconhece empresas e organizações que desenvolvem ações em prol do meio ambiente no Estado.

Resultado de uma parceria com a ONG Eco Local Brasil, em 2021 o projeto We Nature foi responsável pelo recolhimento de 43 toneladas de resíduos de praias do Litoral Sul do Brasil. Além dos mutirões, que engajam voluntários e instituições vinculadas à causa ambiental, a iniciativa também classifica todo o material encontrado dando a ele a destinação mais adequada.

O Projeto é patrocinado pela Core Case, que há mais de 10 anos produz artigos reciclados para o setor de mineração e, há quase três anos, lançou uma linha de roupas e acessórios voltados à sustentabilidade. Eduardo do Rosário, gerente de marketing da empresa, conta que a marca também desenvolveu produtos ecológicos feitos a partir dos resíduos recolhidos nos mutirões.

“A maior parte do que é encontrado nas ações é enviada à reciclagem. O mais interessante é que conseguimos desenvolver uma utilidade para itens que seriam descartados em aterros, por serem considerados não-recicláveis. Eles viram matéria-prima para mesas, bancos, vasos de plantas ecológicos”, acrescenta.

Filipe Pedroso de Oliveira, coordenador da Eco Local Brasil, afirma que os itens recolhidos durante os mutirões são registrados em auditoria. “Antes de todas as ações, explicamos aos participantes como será a atividade, reforçamos o impacto destes resíduos, distribuímos luvas e sacos de lixo e instruções para a coleta. Ao fim de cada ação, nós realizamos a pesagem e a classificação dos resíduos encontrados”, conta.

O CEO da Core Case, Daniel Bortowski, destaca que o sucesso do We Nature se deve à união de propósitos. “Do encontro com a Eco Local Brasil nasceu este Projeto. Uma iniciativa que está alinhada à filosofia da nossa marca, que é de ajudar a repensar as nossas escolhas e construir um planeta mais sustentável”, afirmou.

Na edição deste ano, o Prêmio Fritz Müller também reconheceu iniciativas ambientais da Epagri, Portobello, Cooperativa Aurora, Whirlpool, BMW do Brasil, GDC Alimentos S.A (Gomes da Costa), Schulz Compressores, RPPN Catarinense e Escola da Fazenda. A premiação é dividida em 12 categorias e, segundo a organização, recebeu inscrições de 88 projetos e ações.

O diretor da Core Case, Flávio Ramos, reconhece que a premiação traz visibilidade às empresas que já assumiram um compromisso com a sustentabilidade em Santa Catarina. “O Prêmio Fritz Muller mostra aos consumidores que existem marcas realmente comprometidas em reduzir os danos ao meio ambiente. Estamos orgulhosos por ser parte deste grupo e assim poder inspirar outros negócios a implementarem as suas próprias ações”, afirmou.

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Sábado (28) tem ação de limpeza na Atalaia e no Rio Itajaí-Açu

Participantes se encontrarão às 9h, no Molhes do Atalaia, para receber as instruções e os materiais necessários para a coleta de resíduos na região

A quarta edição do projeto We Nature deste ano, em Itajaí, vai acontecer neste sábado (28). Voluntários e parceiros, engajados na causa ambiental, voltarão à Praia do Atalaia e à foz do Rio Itajaí-Açu para recolher os resíduos depositados na área. O ponto de encontro será no no Molhes do Atalaia, às 9h.

A iniciativa é viabilizada pela marca canadense brasileira Core Case, em parceria com a ONG Eco Local Brasil, comunidade e apoiadores locais. O projeto contempla a limpeza de praias e rios localizados na região Sul do Brasil.

A ação deste sábado, em Itajaí, será a quarta limpeza que o Projeto realiza na mesma área, só em 2022. Somando o resultado das três ações anteriores, realizadas em fevereiro, março e abril, já foram retirados 523 quilos de resíduos. Na última força-tarefa dos voluntários, realizada há cerca de um mês, 212 quilos foram retirados do mesmo local.

“Uma boa parte dos itens recolhidos, durante os mutirões, são recicláveis. Para ter uma ideia, na ação de abril, 154 quilos de resíduos foram destinados à reciclagem. Foram apenas algumas horas da nossa contribuição, mas que pouparam a natureza de lidar com estes resíduos por milhares de anos”, observa Eduardo do Rosário, gerente da Core Case.

O coordenador da Eco Local Brasil, Filipe Pedroso de Oliveira, afirma que na última ação, foram encontrados itens como tecidos, chinelos, plásticos e madeira. Também foi encontrado material ferroso (1,2 quilo), cordas (3,5 quilos) e vidros (4,2 quilos). Os materiais, considerados não-recicláveis, também receberam a destinação correta após o fim da ação.

Como ajudar

As pessoas que tiverem interesse e disponibilidade para participar como voluntárias, podem comparecer ao Molhes do Atalaia, às 9h. Não é necessária inscrição prévia para participar.

Todos os equipamentos e utensílios necessários, assim como  instruções necessárias são disponibilizadas aos participantes pela organização do Projeto.

A recomendação é que os voluntários optem por roupas e calçados confortáveis e bem fechados. Outras dicas são usar boné ou chapéu, filtro solar e levar uma garrafa reutilizável para garantir a hidratação durante a limpeza.

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Projeto convida voluntários para participar de limpeza na Atalaia e no Rio Itajaí-Açu

Máscaras descartáveis, bitucas de cigarro, isopor e garrafas plásticas foram os materiais mais recolhidos pelos voluntários que participaram das atividades do projeto We Nature, na Praia da Atalaia e nas margens do Rio Itajaí Açu. Mas, itens como artigos de pesca, pneus e até geladeira já foram encontrados durante as ações realizadas neste ano.

A iniciativa, viabilizada pela marca canadense brasileira Core Case, é feita em parceria com a ONG Eco Local Brasil, comunidade e apoiadores locais. As atividades contemplam a limpeza de praias e rios localizados na região Sul do Brasil.

Segundo os organizadores, em 2022 o projeto já recolheu 311 quilos de resíduos no Rio Itajaí-Açu e na orla da Praia do Atalaia. Esse montante foi recolhido em duas ações, realizadas nos meses de fevereiro e março.

“A maioria dos itens encontrados representa mais volume do que peso, já que se tratam de materiais leves. Então imagine quantas bitucas de cigarro são necessárias para completar um quilo. E no dia seguinte à ação de limpeza, elas já são facilmente encontradas na areia da praia de novo”, observa Eduardo do Rosário, gerente da Core Case.

O organizador reconhece que a ação é paliativa, mas também exerce um papel de conscientização, tanto para quem participa quanto para quem apenas observa as iniciativas acontecerem.

“Embora as bitucas sejam deixadas nas praias diariamente, pelos frequentadores, sabemos que parte do que é encontrado no Rio também vem de outras cidades e talvez esteja há muito tempo na natureza. Encontrar esses objetos de mais durabilidade e pouco uso, como o plástico por exemplo, também nos leva a refletir sobre os nossos hábitos de consumo”, observa.

Como ajudar

No próximo sábado (30), o projeto We Nature organiza uma nova ação de limpeza na orla da Praia do Atalaia e na margem itajaiense da foz do Rio Itajaí-Açú. Voluntários interessados em ajudar, podem comparecer no Molhes do Atalaia, às 9h.

O coordenador da Eco Local Brasil, Filipe Pedroso de Oliveira, recomenda que os participantes vistam roupas leves e usem calçados confortáveis e bem fechados. Outras dicas são usar boné ou chapéu, filtro solar e levar uma garrafa reutilizável para garantir a hidratação.

A organização do Projeto disponibilizará todos os equipamentos e utensílios necessários e, antes do início das atividades, também dará instruções importantes aos participantes.

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Voluntários recolhem 200 quilos de resíduos na Praia da Atalaia

Ação realizada nesta terça (15) também incluiu a margem esquerda da Foz do Rio Itajaí-Açu

Plásticos, garrafas, isopor, artigos de pesca, objetos e bitucas de cigarro deixados por visitantes foram a maior parte dos itens encontrados durante a ação de limpeza do projeto We Nature. A atividade foi realizada na Praia da Atalaia e na Foz do Rio Itajaí-Açu nesta terça-feira (15) e recolheu, em duas horas, 200 quilos de resíduos.

Uma canoa havaiana, cedida por um dos apoiadores da atividade, foi utilizada para chegar nas áreas de difícil acesso onde a equipe conseguiu retirar 50 quilos do total de resíduos recolhidos na ação.

O Projeto é uma realização da empresa canadense-brasileira Core Case, que tem sede em Santa Catarina, em parceria com a ONG Eco Local Brasil. A atividade desta terça-feira recebeu o apoio do Instituto Itajaí Sustentável (INIS), equipe da Base de Remo e Preservação Marítima Ubaitaba e da Escola de Surf do Atalaia (ESA). A comunidade também foi convidada a participar como voluntária.

O projeto

Os resíduos recolhidos pelo projeto We Nature, passam por um processo de classificação e depois recebem o destino correto. No ano passado, as ações de limpeza retiraram das praias e encostas do Sul do Brasil, cerca de 43 toneladas de lixo. Uma parte considerável dos resíduos recolhidos foi transformada em matéria-prima para a fabricação de novos objetos.

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Voluntários limpam encosta da Praia Grande, em São Chico

O projeto é uma iniciativa da ONG Eco Local Brasil, com o apoio de voluntários e da Core Case, marca canadense-brasileira especializada em produtos sustentáveis. O projeto Praia Limpa reúne atletas, influenciadores e voluntários locais para agir em favor da preservação das praias recolhendo o lixo depositado nestes locais.
 

Além de São Francisco do Sul, Barra Velha, Balneário Piçarras, Penha, Itajaí, Navegantes e Palhoça são mais cidades que serão contempladas com a iniciativa, em Santa Catarina. No Paraná, o projeto passa pela Ilha do Mel, Guaratuba, Caiobá, Pico de Matinhos e Praia de Leste. Já no litoral paulista, a ação beneficiará as regiões de Peruíbe, Guarujá, Maresias, Boiçucanga, Camburi, Praia da Baleia e Ubatuba.


O cronograma, com as datas e a programação das atividades em cada local, poderá ser acompanhado pelo perfil da Core Case no Instagram @corecaseofficial assim como pelo site da Eco Local Brasil: ecolocalbrasil.org.br. As atividades podem sofrer alterações em virtude das condições climáticas.

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Moda sustentável é tendência para o período pós-pandemia

Crise mundial gera reflexão e busca por produtos e serviços que ofereçam menos impacto ao meio ambiente

A ameaça direta à saúde global, trazida à tona pela pandemia de Covid-19, mostrou a fragilidade do ser humano e como a sua sobrevivência depende de um ambiente saudável e equilibrado. Diante de tal situação, a tendência é de que muitos consumidores voltem os seus olhos à sustentabilidade e questionem o impacto dos seus hábitos de consumo para o planeta, apontam especialistas.

Há algum tempo a indústria da moda vem buscando acompanhar essa tendência desenvolvendo produtos mais sustentáveis e com menor impacto ao meio ambiente, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado. Segundo a Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção, considerando uma perda de 10% do tecido no processo de corte para a confecção, estima-se que sejam geradas, anualmente, em torno de 170 mil toneladas de resíduos têxteis no Brasil.

A redução da poluição gerada pela cadeia produtiva da moda, assim como a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, são uma estratégia de negócio para muitas marcas que visam exercer um papel ativo na transformação dessa realidade atraindo também, através de suas ações, a admiração e a fidelização desse consumidor que está cada vez mais atento à estas questões.

O relatório BranZ Global 2020, da Kantar Ibope Media, mostrou que 84% dos consumidores estão interessados em adquirir produtos de marcas que apoiam causas com as quais eles se identificam e 93% declarou estar em busca de confiança e transparência. Esses dados revelam que as pessoas estão mais preocupadas com o consumo consciente e vem exigindo das empresas investimentos em ações e produtos que ofereçam menor impacto à natureza.

A marca brasileira-canadense Core Case, que há 10 anos produz artigos sustentáveis para o setor de mineração, desenvolveu uma linha de roupas e acessórios com peças feitas com poliamida biodegradável, algodão orgânico e de matéria-prima feita a partir de garrafa pet. Há quase dois anos a marca vem aplicando à moda a mesma política utilizada no setor da mineração, ao priorizar insumos que ofereçam menor impacto ambiental.

“Nós priorizamos o uso de materiais e tecidos biodegradáveis. Algumas peças possuem 50% de algodão orgânico em sua composição, ou seja, matéria-prima feita sem uso de produtos químicos, além de tecidos feitos a partir de pet reciclado. Na parte de mineração os nossos produtos já são feitos a partir de material 100% reciclado. Então, na linha de vestuário, nós trabalhamos o máximo possível com itens que remetem à sustentabilidade, um dos pilares principais da marca”, conta o CEO e fundador da Core Case, Daniel Bortowski.

Além da escolha por materiais que ofereçam menos impacto, o conceito da sustentabilidade também está implícito em outras características dos produtos desenvolvidos pela marca. Daniel explica que a ergonomia e a resistência são outros pilares importantes na linha de roupas e acessórios, por isso, a Core Case aposta em peças que ofereçam conforto, proteção solar e durabilidade, fatores que incentivam o uso e prolongam a vida útil de cada item.

O conceito de reaproveitamento também foi aplicado à primeira loja física da marca, que foi instalada dentro de um ônibus canadense antigo. O veículo, modelo FORD B-700, estava parado há anos e sem possibilidade de uso. Então ele foi reformado e transformado na Eco Bus Store, espaço que recebeu uma decoração especial, que reproduz o conceito da marca e sua forte conexão com a natureza.

De acordo com Eduardo do Rosário, gerente de marca da Core Case, a substituição da matéria-prima empregada nos cases feitos para a mineração já poupou mais de 50 mil árvores ao longo dos 10 anos em que a marca atua no segmento. Mas Rosário observa que o conceito de sustentabilidade precisa ir além da escolha por produtos que respeitem a natureza.

“A sustentabilidade precisa ser encarada e aplicada como um todo. A sociedade, de modo geral, precisa saber fazer o uso correto do que consome, melhorar o descarte de lixo, reduzir o desperdício de água, assim como outras ações. Existe toda uma cadeia que precisa ser mais responsável com o meio ambiente. A sustentabilidade não pode ser reduzida a uma ação isolada, pois depende do comprometimento de todos”, afirmou.