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Campanha recebe doações de agasalho na Praia Brava

As baixas temperaturas, registradas há alguns dias, pegaram muita gente de surpresa. O frio chegou mais cedo em 2022 e também alertou as pessoas para a situação daqueles que não possuem recursos para adquirir os itens essenciais para se aquecer durante o inverno.

Quem tiver roupas, calçados, acessórios e cobertores quentinhos sobrando em casa, pode contribuir com a campanha “Agasalho do Bem”, que vai beneficiar instituições sociais com atuação na região. A iniciativa é da Core Case e acontece, pelo terceiro ano consecutivo, com o apoio da Univri – União Israelita do Vale do Itajaí. Em 2022, a ONG Eco Local Brasil também é parceira na ação.

“Desde 2020 nós realizamos esta campanha e sempre recebemos a participação da comunidade. Para incentivar ainda mais as doações, oferecemos um benefício de 30% de desconto para quem adquirir produtos na loja física da Core Case e doar um agasalho. A doação não é atrelada à compra, apenas um estímulo extra à causa”, conta o gerente de marca da Core Case, Eduardo do Rosário.

As doações podem ser entregues até 01 de julho, na Eco Bus Store (loja física da Core Case), na Praia Brava. O endereço é Av. Carlos Drummond de Andrade, 128. O atendimento é de quarta a domingo. Durante a semana, os agasalhos podem ser entregues das 16h às 22h e, aos fins de semana, das 10h às 12h e das 13h às 23h.

Sobre a Core Case

A Core Case é uma marca brasileira que produz artigos sustentáveis, fabricados a partir de materiais recicláveis para uso nas atividades de mineração. A linha de roupas e acessórios surgiu há dois anos, sendo voltada para quem gosta de praticar atividades externas em contato com a natureza. Os itens são fabricados com materiais que oferecem conforto, tecnologia e baixo impacto ao meio ambiente. A linha Collection possui peças feitas de poliamida biodegradável, algodão orgânico e de matéria-prima feita a partir de garrafas pet.

A Eco Bus Store, localizada na Praia Brava/Itajaí, é a primeira loja física da linha Collection da Core Case. O espaço funciona num ônibus modelo Ford B-700, que foi totalmente revitalizado e recebeu uma temática voltada à mineração e geologia, berço da marca. O espaço remete às expedições antigas de geólogos e a ligação entre exploração e responsabilidade com a natureza, um dos principais valores da Core Case.

shop.corecase.com.br

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Sincombustíveis alerta para disparo no custo do etanol anidro

O preço do etanol anidro, que responde por 27% da composição da gasolina, disparou nos últimos meses. O custo já vem  numa crescente significativa desde o mês de fevereiro deste ano, onde já apresenta um acréscimo acumulado em R$0,91 (variação de 77%) somente no período entre 18 fevereiro e 14 de abril. Os dados são do CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, ligado à Esalq- Escola Superior de Agricultura da USP.

O Secretário Executivo do Sincombustíveis, Cesar Ferreira Junior, explica que a alta da gasolina fez crescer a demanda por etanol hidratado em algumas regiões do país. O aumento deste consumo nas bombas aliado ao período de entressafra da cana-de-açúcar, que é a matéria-prima do álcool anidro, resultou na elevação do custo do produto.

“O aumento do custo do etanol anidro e hidratado não é de responsabilidade da Petrobras, por isso não é anunciado pelo Governo Federal. São as distribuidoras que são responsáveis por adquiri-los junto às usinas. E a demanda pelo etanol anidro cresceu muito neste período da entressafra, sendo que a produtividade da última safra já tinha sido afetada por fatores climáticos”, afirmou.
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Revendedores de combustíveis lutam para impedir a cobrança de ICMS complementar

Mesmo sendo uma das maiores arrecadadoras de ICMS de Santa Catarina, a categoria dos revendedores de combustíveis, ainda não conseguiu uma audiência com o Governador Carlos Moisés. A classe busca dialogar sobre a decisão, da Secretaria da Fazenda, de cobrar mais ICMS dos postos de combustíveis.

A decisão do Governo Estadual não é aceita pelo setor. As entidades representativas do setor patronal em Santa Catarina, Sindipetro, Sindópolis, Sincombustíveis e SINPEB, não reconhecem a dívida como sendo dos postos de combustíveis. O setor alega que os postos são repassadores dos ICMS-ST, que é recolhido de forma antecipada, como já determina a legislação.

Após a Assembleia Geral Extraordinária, realizada no último dia 17, o setor decidiu que vai encaminhar uma nova negociação ao Poder Executivo, por intermédio da Assembleia Legislativa. Em última hipótese, a alternativa será realizar o ajuizamento de uma ação, para discutir a legalidade da decisão tomada pelo Governo do Estado, referente ao PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final).

Entenda o caso

A categoria entende que o Estado quer cobrar dos postos uma dívida que foi criada por ele mesmo quando fixou, artificialmente, um preço de pauta (PMPF) abaixo da realidade de comercialização ao consumidor final.

“Com o objetivo de beneficiar o consumidor, segurando o aumento do combustível na  bomba, o Governo do Estado congelou o preço médio do produto, que serve como base de cálculo para a cobrança das distribuidoras. Só que agora ele quer cobrar essa diferença dos postos. Nós, enquanto entidades representativas, afirmamos que essa conta não é do posto, pois os impostos já foram pagos”, contesta Luiz Antonio Amin, presidente do Sindipetro.

As entidades alegam que o Governo Estadual quer enriquecer à custa da população catarinense e chama a atenção para o fato de que, quanto maior for o preço e a inflação paga pelo consumidor, maior é a arrecadação de ICMS pelos cofres públicos.

Atualmente, o varejo de combustíveis catarinense arrecada aproximadamente R$400 milhões de ICMS ao mês, sendo responsável por mais de 20% da arrecadação do imposto no Estado. Em 2021, Santa Catarina arrecadou quase R$5 bilhões de ICMS dos combustíveis.

“Nossa classe é repassadora de impostos e cumpriu o seu papel, que foi o de repassar a porcentagem de ICMS cobrada pelo Estado. O Estado também cumpriu seu papel social de não aumentar o imposto, porém não é justo o empresário pagar este complemento retroativo, um valor que o próprio Estado abriu mão de cobrar no passado”, complementa Jefferson Davi Espindula, presidente do Sincombustíveis.

A maior preocupação das entidades, neste momento, é que a cobrança onere ainda mais o empresário. “Se o Governo do Estado não voltar atrás desta decisão, essa despesa representará um custo maior para o posto de combustível. A conta é multimilionária e o proprietário não terá como sustentar o seu negócio abatendo este valor da sua margem operacional”, aponta  Luiz Antonio Amin.