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Direito

Violência doméstica e familiar contra criança e adolescente tem nova norma

A Lei Henry Borel (14.344/22), publicada no dia 25 de maio, amplia medidas protetivas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica ou familiar. A partir de agora, o homicídio contra menores de 14 anos é considerado crime hediondo. A pena para os casos de violência contra as crianças foi ampliada, com reclusão de 12 a 30 anos.

“A pena pode ser aumentada de um terço se a vítima tiver deficiência ou foi considerada vulnerável. Caso o autor da violência seja familiar, como pais, padrasto, madrasta, tios, irmãos, cônjuges, tutores ou tenha alguma autoridade sobre a criança, a pena tem aumento de dois terços”, comenta a advogada Jussara Avila.

O PL recebeu este nome em homenagem ao menino Henry. No ano passado a criança, de 4 anos, foi espancada até a morte. O caso chocou o país. A mãe de Henry, Monique Medeiros, e o padrasto dele, o ex-vereador Jairinho, foram acusados pelo crime.

A Dra. Jussara Avila observa que a Lei Henry é tão importante que gerou algumas alterações no Código Penal, nas Leis de Execução Penal e de Crimes Hediondos e no próprio Estatuto da Criança e do Adolescente.

“A Lei Henry tem cunho semelhante a Lei Maria da Penha, que é uma referência para a adoção de medidas protetivas, procedimentos policiais e legais e de assistência médica e social para a violência contra as vítimas consideradas mais vulneráveis”, complementa.

Outro ponto importante, no ponto de vista da advogada, é que a Lei Henry Borel não permite que a pena seja transformada em doação de cestas básicas ou pagamento de multa. “Sem dúvida, essa Lei representa um avanço na proteção das nossas crianças”, conclui a Dra. Jussara.

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Comunicação

Curso de Oratória e Media Training para oficiais da PMSC

As sócias da Multimídia Comunicação, as jornalistas Juliana Soares e Luana Lemke ministraram o curso de Oratória e Media Training para um grupo de Capitães da Polícia Militar de Santa Catarina,  entre os dias 25 e 26 de maio.  As aulas aconteceram na Escola da PM, na Capital e fizeram parte da grade do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Os oficiais receberam informações sobre comunicação verbal e não verbal, elaboração de apresentações, storytelling, a rotina das redações jornalísticas e como se comportar em uma entrevista na imprensa.

Os oficiais colocaram em prática o conteúdo e analisaram a desenvoltura quanto a postura, as expressões corporais e faciais, a objetividade na fala, o improviso, o uso de vícios de linguagem mais comuns, e as técnicas de entrevistas em TV.

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Música

Catarinense vai representar o país em Festival de Música Internacional

A cantora Sahra Stamm, 16 anos, está entre os 13 finalistas da categoria “Colors of Voices”, do Festival Internacional de Língua e Cultura (IFLC), evento que reúne jovens artistas de vários países. Em 2022, a programação ocorre entre os dias 11 e 26 de junho. Portanto, em alguns dias, a catarinense deverá embarcar para a grande final na Alemanha, onde representará o Brasil. 

A artista, que é natural de Blumenau, reside em Barra Velha (SC) há alguns anos. Desde a infância estuda canto e realiza apresentações em concursos e festivais de música da região. Na Alemanha deverá interpretar “O Canto das Três Raças”, canção gravada pela cantora Clara Nunes.

“Estou muito feliz com esta oportunidade. Será a primeira vez que sairei do país e com essa missão linda de representar o Brasil”, conta a jovem, que é uma das alunas da Pró-Arte, escola de música com sede em Itajaí.

A competição será na cidade de Paderborn e a programação também inclui um show em Berlim, no dia 26. O Festival disponibilizou a hospedagem e a alimentação aos finalistas. Agora os pais da jovem estão empenhados em conseguir recursos para pagar as passagens de avião para a estudante e a mãe, Elizabeth Cristina Stamm, que acompanhará a estudante na viagem. 

Uma rifa cobriu os custos com passaportes e deslocamento da mãe e da filha. “A prefeitura de Barra Velha também nos ajudou com 30% do valor necessário. Mas ainda falta dinheiro para pagar as passagens e precisamos embarcar no dia 09 de junho”, conta a mãe.

Esta é a segunda vez que Sahra é finalista do Festival. Em 2021, a artista representou o Brasil com a canção Velha Roupa Colorida, composta pelo artista Belchior. Na ocasião, o evento foi realizado de forma on-line, por conta das restrições da pandemia. A performance, da apresentação de Sahra, foi premiada no ano passado. Mas, neste ano, a jovem está ainda mais preparada para trazer um troféu para Santa Catarina.

Como ajudar

Quem puder ajudar a realizar o sonho da jovem cantora, pode contribuir por meio de uma vakinha on-line: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/viagem-representar-o-brasil-na-alemanha ou por doação via Pix. Os dados para depósito são da mãe da artista (CPF 701402000-53 / Elizabeth Cristina Stamm) e qualquer valor será útil para pagar as despesas.

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Saúde

Gestores do Hospital Jaraguá participam de Sessão na Câmara de Vereadores

Na manhã desta terça-feira (31), o diretor executivo do Hospital Jaraguá, Sérgio Luís Alves, e o presidente do Conselho do Hospital, Charles Alfredo Bretzke, foram à Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul. Os gestores foram convidados, pelos membros do Legislativo, para apresentarem informações sobre os investimentos na área de saúde e levantamentos clínicos referentes ao Pronto Atendimento Infantil.

Além da infraestrutura de atendimento de saúde ofertada à comunidade, na ocasião também foram apresentadas as demandas e melhorias implementadas no Hospital, assim como dados que comprovam o aumento na procura por atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios, realidade que atinge todo o país.

O Diretor reiterou que o PA Infantil, do Hospital Jaraguá, possui uma estrutura física e profissional robusta e com capacidade para prestação de serviço, mas que está sobrecarregada por atendimentos que, em sua maioria, não demandam a estrutura hospitalar.

“Dos 6 mil atendimentos realizados por mês, somente 2,37% resultam em internação hospitalar. Hoje, 37% dos nossos atendimentos não necessitam nem ser medicados. Isso prova que 60% deste volume nem precisaria passar pelo nosso Pronto Atendimento”, afirmou.

Outras dificuldades apontadas pelo Hospital, foi quanto a centralização de pacientes com sintomas respiratórios, dificuldade na contratação de pediatras e enfermeiros especializados, procedimentos ambulatoriais direcionados ao PA e limitações financeiras.

O presidente do Conselho, Charles Bretzke, enfatizou a falta de pediatras para atender a demanda de atendimentos infantis. O gestor também ressaltou que a solução para os desafios, enfrentados pelo Hospital, precisa ser encontrada de forma conjunta.

“Como comunidade, nós precisamos nos organizar melhor para conseguirmos mais eficiência. É preciso juntar esforços, ter equilíbrio em todas as frentes. Muitas situações aparecem em picos e não podemos transformar isso em normalidade. Precisamos nos concentrar no centro do nosso problema e pensar em soluções e alternativas que incluam todas as frentes envolvidas”, afirmou.

Para reduzir o tempo de espera no atendimento do PA Infantil, o Hospital Jaraguá sugeriu maior integração com a rede básica, alinhamento de condutas entre a Secretaria de Saúde e as creches/escolas públicas, conscientização da população sobre o uso adequado do PA Infantil e alterações no atendimento das fichas –  dois médicos atenderem fichas verdes, enquanto um ou dois plantonistas atendem pacientes em reavaliação e as fichas urgentes e muito urgentes.

Foto: Tiago Rosário/CMJS