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Sindicatos decidem sobre compensação de horas do Carnaval

O Carnaval não é considerado feriado em muitas cidades do Brasil. Mesmo assim, todos os anos, muitos comércios abrem mão do expediente na segunda e terça-feira de Carnaval. Mas como essa questão pode variar de um negócio para o outro, um acordo entre os sindicatos que representam as classes de empregados e empregadores, define as regras para a compensação das horas que deixam de ser trabalhadas na ocasião.

Este ano a Convenção Coletiva de Trabalho, realizada entre o Sindilojas – Sindicato do Comércio Varejista de Itajaí e o SEC – Sindicato do Empregados no Comércio de Itajaí, decidiu que nos casos em que os comércios optarem por não abrir nos dias 15 (véspera de Carnaval) e 16 de fevereiro (terça-feira de Carnaval), as horas que deixarem de ser trabalhadas neste período poderão ser compensadas nas próximas datas comemorativas, nos meses de abril e maio.

De acordo com o presidente do Sindilojas/Itajaí, Bento Ferrari, as horas pendentes poderão ser compensadas nas vésperas de Páscoa e Dia das Mães. Além de Itajaí, a decisão abrange também os municípios vizinhos de Navegantes, Luiz Alves, Ilhota, Penha e Balneário Piçarras.

“O acordo prevê que sejam acrescentadas quatro horas no dia 03 de abril (véspera de Páscoa) e mais quatro horas no dia 08 de maio (véspera de Dia das Mães) dispensando o empregador do pagamento de horas extras”, observa Ferrari.

O presidente da entidade explica que a folga do Carnaval também poderá ser compensada em outras datas, desde que seja obedecido o limite de 120 dias após o dia de folga, com limite de acréscimo de até duas horas ao dia.

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CDL Itajaí lança o “Desapega que faz Bem”

Ação da Campanha Solidária, promovida pela CDL/Itajaí, vai arrecadar doações de roupas, calçados, livros, brinquedos e utilidades domésticas que serão entregues a quem precisa

 

O começo de um novo ano é o momento ideal para liberar aquilo que não faz mais sentido, que não tem mais utilidade em casa, no trabalho e na vida. É tempo de rever atitudes, adotar novos hábitos, abrir-se para o novo ciclo que se inicia. Sabendo disso, a CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Itajaí lança a primeira ação da Campanha Solidária, neste início de 2021.

A partir desta semana até o carnaval, a entidade promove o “ Desapega que faz Bem”, uma iniciativa que visa recolher roupas, calçados, livros, brinquedos e utensílios domésticos que, posteriormente, serão doados a quem mais precisa. De acordo com o diretor de SPC da entidade, Mário da Silva, pelo menos 30 pontos de coleta de doações já estão confirmados em vários pontos da cidade de Itajaí. 

“Os associados são sempre grandes parceiros da entidade e, por isso, nos ajudarão cedendo um espaço em seus estabelecimentos para arrecadar estas doações. Todas as roupas serão higienizadas para que sejam recebidas em bom estado de uso”, adianta.

O diretor da entidade também explica que, aquele que não tiver como levar as doações até o ponto de coleta, poderá contar com o apoio da CDL/Itajaí. A entidade disponibilizará um veículo próprio para fazer a retirada dos itens na residência do doador. Neste caso, os interessados devem entrar em contato com a sede da CDL pelo telefone: (47) 3341-5404 para agendar a retirada.

“Início de ano é um período em que muitas famílias têm esse pensamento de começar uma nova vida, de tirar aquilo que não está usando mais do armário. Um calçado que não tem mais uso para a pessoa, pode calçar quem anda descalço. Sabemos que muitas crianças não receberam presentes neste Natal e, para elas, um brinquedo usado trará muita alegria. Livros e utensílios domésticos são importantes e sabemos que, muitas vezes, estão sem uso em casa enquanto há quem precisa e não pode comprar”, complementa Mário.

PONTOS DE COLETA CAMPANHA  2021  DESAPEGA QUE FAZ BEM 

Ferrari Rolamentos

Raquel Fashion

Sleep New

Exclusiva Castor

Casa da Bebida

Imobiliária  Tradição

Oldoni Onix

Marilui Modas

Joalheria  e  Optica  Heusser

Lojas Bom  Sucesso

Universo do bebê   ( centro )

Universo do bebê (são Vicente )

Meghapaper

Ótica São João 

La Boutique

Estrela  Drogaria  e  Farmácia  de  Manipulação

Vitória  calçados

Confecções Nicoletti  (São Vicente )

Confecções Lucatti (Cidade Nova )

Confecções Nicoletti (Cordeiros)

A Romana

Loja Ceará

Loja Santos

Ellos  Informática

Loja Sibara

Alfredo kleis (Centro )

Alfredo Kleis  (São Vicente )

Mamy confecções

Móveis Irmãos Rocha (Cordeiros)

Móveis Irmãos Rocha (Centro )

Silvia Maria

Loja Marlene 

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Meio Ambiente

Moda sustentável é tendência para o período pós-pandemia

Crise mundial gera reflexão e busca por produtos e serviços que ofereçam menos impacto ao meio ambiente

A ameaça direta à saúde global, trazida à tona pela pandemia de Covid-19, mostrou a fragilidade do ser humano e como a sua sobrevivência depende de um ambiente saudável e equilibrado. Diante de tal situação, a tendência é de que muitos consumidores voltem os seus olhos à sustentabilidade e questionem o impacto dos seus hábitos de consumo para o planeta, apontam especialistas.

Há algum tempo a indústria da moda vem buscando acompanhar essa tendência desenvolvendo produtos mais sustentáveis e com menor impacto ao meio ambiente, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado. Segundo a Abit – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção, considerando uma perda de 10% do tecido no processo de corte para a confecção, estima-se que sejam geradas, anualmente, em torno de 170 mil toneladas de resíduos têxteis no Brasil.

A redução da poluição gerada pela cadeia produtiva da moda, assim como a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, são uma estratégia de negócio para muitas marcas que visam exercer um papel ativo na transformação dessa realidade atraindo também, através de suas ações, a admiração e a fidelização desse consumidor que está cada vez mais atento à estas questões.

O relatório BranZ Global 2020, da Kantar Ibope Media, mostrou que 84% dos consumidores estão interessados em adquirir produtos de marcas que apoiam causas com as quais eles se identificam e 93% declarou estar em busca de confiança e transparência. Esses dados revelam que as pessoas estão mais preocupadas com o consumo consciente e vem exigindo das empresas investimentos em ações e produtos que ofereçam menor impacto à natureza.

A marca brasileira-canadense Core Case, que há 10 anos produz artigos sustentáveis para o setor de mineração, desenvolveu uma linha de roupas e acessórios com peças feitas com poliamida biodegradável, algodão orgânico e de matéria-prima feita a partir de garrafa pet. Há quase dois anos a marca vem aplicando à moda a mesma política utilizada no setor da mineração, ao priorizar insumos que ofereçam menor impacto ambiental.

“Nós priorizamos o uso de materiais e tecidos biodegradáveis. Algumas peças possuem 50% de algodão orgânico em sua composição, ou seja, matéria-prima feita sem uso de produtos químicos, além de tecidos feitos a partir de pet reciclado. Na parte de mineração os nossos produtos já são feitos a partir de material 100% reciclado. Então, na linha de vestuário, nós trabalhamos o máximo possível com itens que remetem à sustentabilidade, um dos pilares principais da marca”, conta o CEO e fundador da Core Case, Daniel Bortowski.

Além da escolha por materiais que ofereçam menos impacto, o conceito da sustentabilidade também está implícito em outras características dos produtos desenvolvidos pela marca. Daniel explica que a ergonomia e a resistência são outros pilares importantes na linha de roupas e acessórios, por isso, a Core Case aposta em peças que ofereçam conforto, proteção solar e durabilidade, fatores que incentivam o uso e prolongam a vida útil de cada item.

O conceito de reaproveitamento também foi aplicado à primeira loja física da marca, que foi instalada dentro de um ônibus canadense antigo. O veículo, modelo FORD B-700, estava parado há anos e sem possibilidade de uso. Então ele foi reformado e transformado na Eco Bus Store, espaço que recebeu uma decoração especial, que reproduz o conceito da marca e sua forte conexão com a natureza.

De acordo com Eduardo do Rosário, gerente de marca da Core Case, a substituição da matéria-prima empregada nos cases feitos para a mineração já poupou mais de 50 mil árvores ao longo dos 10 anos em que a marca atua no segmento. Mas Rosário observa que o conceito de sustentabilidade precisa ir além da escolha por produtos que respeitem a natureza.

“A sustentabilidade precisa ser encarada e aplicada como um todo. A sociedade, de modo geral, precisa saber fazer o uso correto do que consome, melhorar o descarte de lixo, reduzir o desperdício de água, assim como outras ações. Existe toda uma cadeia que precisa ser mais responsável com o meio ambiente. A sustentabilidade não pode ser reduzida a uma ação isolada, pois depende do comprometimento de todos”, afirmou.